
Sodalício Stella Maris
Com o desenvolvimento da obra, veio sempre mais se acentuando a necessidade de concretizá-la na estrutura de uma Associação com seus Estatutos e aprovação eclesiástica.
Dom Antônio, considerando o início ainda em via de amadurecimento, sugeriu que se constituísse uma Entidade sob forma de Sodalício. Mas qual a denominação? Foi Consultar Dona Gilda sobre qual teria sido seu ideal ao vir para o Brasil. Respondeu: “Criar almas luminosas no mundo tenebroso de gente abandonada no sofrimento de lepra e de moléstias contagiosas, almas que fossem como estrelas a indicar-lhes o caminho de conforto e salvação.
Mais ainda, e mais acentuadamente, indicar aos doentes isolados, quase refugo da humanidade, a curtir suas dores num mar de sofrimento de toda espécie, que lá no alto há uma Estrela luminosa, uma Mãe que compreende seu prolongado martírio, que os ama, à espera de um dia abraça-los”. Não era preciso mais nada. Dom Antonio, com alegria, e a contento de todos, determinou que a denominação da nova Entidade fosse: “Sodalício Stella Maris”.
O Sodalício foi reconhecido pela Autoridade Eclesiástica de São Paulo em data de 15 de agosto de 1957, e Instalado por Dom Antônio Maria Alves de Siqueira, aos 05 de outubro do mesmo ano, na Capela de Creche “Carolino Motta e Silva” da Associação Santa Terezinha, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Na histórica cerimônia, fizeram seus quatro votos às seguintes religiosas:
- Gilda Tatasciore
- Giuseppina Volpi
- Paolina Doninelli
- Antonieta Trovarello
- Bruna Brancalion
- Branca de Melo
- Damieta Domotor
Com a emissão dos votos houve a entrega do crucifixo, que as irmãs, religiosamente usam sobre o peito.